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JI-PARANÁ
Machado volta à normalidade após seca histórica

Data da notícia: 2024-01-12 17:48:16
Foto: Caique Brilhante/Divulgação
ANA registrou que o rio começou a subir, marcando 7,98 metros de profundidade nesta sexta-feira, 12

Após uma seca histórica que assolou a região Norte do Brasil, o rio Machado, em Ji-Paraná, finalmente retorna à normalidade para o período conhecido como ‘inverno amazônico’. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) registrou que o rio começou a subir, marcando 7,98 metros de profundidade nesta sexta-feira (12).

Esta notícia traz alívio para a população local, que enfrentou os desafios decorrentes da seca e suas consequências para a piscicultura, agricultura e abastecimento de água. Contudo, mesmo com o nível do rio Machado estando estável, a Defesa Civil de Ji-Paraná não descartou a possibilidade de enchentes em 2024.

O órgão informou que embora o município não esteja em expectativa iminente para enchentes, a natureza é imprevisível e tudo pode mudar em questão de dias. A atenção permanece redobrada, e medidas preventivas estão sendo adotadas para garantir a segurança da população em caso de aumento significativo no nível do rio.

Roberto Justino da Silveira, pescador e morador ribeirinho há mais de 20 anos, expressou sua preocupação diante da demora no início do período chuvoso. Ele relata que, nesse longo período, nunca testemunhou uma espera tão prolongada para o inverno amazônico, que tradicionalmente começa entre meados de outubro e início de novembro.

“A incerteza é o que nos deixa apreensivos. Sem as chuvas regulares, não só a rotina do nosso dia a dia é afetada, mas também nossa produção. Muitos de nós dependem do rio para nosso sustento”, afirmou o pescador.

A chegada tardia do inverno amazônico também pode acarretar prejuízos na safra de produtos básicos, o que poderia se refletir em um aumento nos preços dos alimentos nos supermercados locais.


Crise hídrica

Em dezembro de 2023, o governo de Rondônia, por meio do Comitê de Crise Hídrica, divulgou uma nota informando que quase 1/3 dos municípios estavam em estado crítico ou em situação de alerta no que diz respeito ao fornecimento de água à população. Essa situação era mais um dos reflexos da seca no estado, causada pelo fenômeno “El Niño”, colocando as autoridades em estado constante de alerta.

Fonte: Marco A. Bernardi




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